A Educação a Distância é uma opção de formação consolidada no Brasil, que intensificou-se com o surgimento da pandemia, mas mesmo antes das questões sanitárias impedirem as aulas presenciais o número de alunos nesta modalidade de ensino já era expressivo. Em 2018 este modelo de ensino teve um milhão e meio de novos alunos, número que cresce anualmente, como apontam as pesquisas sobre o tema. Acompanhada do aumento da procura está uma questão delicada para as instituições que oferecem a EAD: a evasão, ou seja, quando um aluno realiza a matrícula e não cursa ou não chega a concluir seus estudos.
Esta é uma questão presente tanto em instituições públicas – que acabam não cumprindo o objetivo para o qual o investimento público foi destinado – quanto em instituições privadas, que perdem receita imediata quando as desistências acontecem. O abandono é maior entre os cursos totalmente a distância, podendo ultrapassar 50% dos inscritos, no semipresencial a maioria dos cursos termina com uma redução de 20% dos alunos, já no presencial a maior parte das instituições tem uma perda média de até 5%. Os dados são do último Censo ABED e você pode conferir o levantamento na íntegra.
Refletindo sobre essa realidade e a partir de nossa experiência, listamos alguns mecanismos que colaboram para a redução do abandono na Educação a Distância:
1-) Acompanhamento permanente
A evasão expressiva como realidade da EAD pode inviabilizar qualquer empreendimento de ensino, para evitar que isso aconteça alguns cuidados podem minimizar as perdas e amparar as instituições para garantia de continuidade dos cursos. Um primeiro passo neste sentido é conhecer os motivos pelos quais os alunos abandonaram ou têm intenção de interromper os estudos. Com a aplicação de questionários simples, periodicamente, é possível obter uma visão geral sobre como estão sendo recebidas as iniciativas desenvolvidas pela instituição, tanto com relação ao conteúdo quanto aos meios que estão sendo utilizados. O acompanhamento do cumprimento das etapas e do nível de satisfação dos envolvidos pode contribuir para identificação de lacunas e o direcionamento das ferramentas disponíveis para as necessidades que melhor atendam os alunos.
2-) Atender às expectativas
Outro aspecto importante é cumprir todas diretrizes estabelecidas antes do início das aulas, contemplando o conteúdo programático e utilizando os recursos propostos. É preciso estimar o tempo de dedicação necessário para cada etapa do curso, possibilitando ao aluno a organização da dinâmica de seus estudos e a avaliação de suas possibilidades de cumprir com a demanda exigida para a formação integral.
3-) Profissionais especializados
A EAD torna-se um modelo de ensino eficiente e efetivo quando ultrapassa a mera transposição do meio (físico para virtual). Para um ensino de qualidade o envolvimento de profissionais especializados é fundamental. A ideia de que um professor do ensino tradicional está capacitado para sozinho produzir conteúdo para a EAD é um equívoco comum, mas que pode culminar no desinteresse dos alunos envolvidos. As pesquisas têm avançado muito com relação tanto às ferramentas quanto às metodologias que melhor aplicam-se ao ensino a distância e não fazer uso desse conhecimento já adquirido pode ser um erro.
Nesse sentido, os cursos que envolvem uma equipe de profissionais qualificados está muito mais perto de manter o interesse e a permanência dos alunos ao longo do processo de aprendizagem.
A Café EAD tem a missão de garantir a qualidade na Educação a Distância. Nós oferecemos soluções que contemplam o acompanhamento permanente, a atenção ao cumprimento das propostas, uma equipe especializada e com ampla experiência no setor, além das melhores ferramentas para garantir o aprendizado dos alunos e a inovação necessária para transformar a educação.